quarta-feira, 2 de maio de 2007

-Lógica de abortista

Lógica de abortista

Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 19 de abril de 2007


" Nem a ciência nem a religião, afirma o editorial da Folha de S. Paulo do dia 15, podem dar uma resposta satisfatória e universal sobre quando começa a vida -- se na concepção, ao longo do desenvolvimento fetal ou no nascimento." A premissa está mal formulada, mas, supondo-se que seja verdadeira em essência, a conclusão que dela decorre para qualquer inteligência normal é a seguinte: Como ignoramos se o feto é um ser humano dotado de vida própria ou apenas uma peça do corpo da mãe, também não sabemos se retalhá-lo em pedaços é homicídio ou não; mas sabemos com certeza absoluta que, no presente estado de empate entre as duas possibilidades, todo aborto é uma aposta cega na inocência de um ato que tem cinqüenta por cento de chance de ser um homicídio. A própria existência da dúvida impõe, como dever moral incontornável, abster-se desse ato até que a dúvida seja dirimida, se é que algum dia o será.

Mas a conclusão da Folha é simetricamente inversa: "A única alternativa é deixar que o direito estabeleça o ponto, que será necessariamente arbitrário." Ou seja: se ignoramos se o feto é gente ou não é, o legislador pode fazer com ele o que bem entenda. Correr ou não o risco de matar um possível ser humano é apenas uma questão de gosto.

É claro que o editorialista não tem a menor consciência da imoralidade do que escreveu. Para uma mente sã, qualquer conduta baseada numa dúvida é dúbia em si mesma; e ninguém tem direito à ação dúbia quando ela põe em risco uma possível vida humana. Mas seria demasiado exigir que cérebros formados num ambiente de artificialismo sufocante compreendessem uma coisa tão simples. Nada destrói mais completamente a intuição moral elementar do que o pedantismo "intelequituau" (para usar o termo do Reinaldo Azevedo) que é o estilo mental inconfundível daquele diário paulista.

Tentando adornar a enormidade com uma afetação de bons sentimentos, o jornal diz que sua preocupação é com as pobres mães que se sujeitam aos riscos do aborto ilegal. E explica: "Segundo a metodologia desenvolvida pelo Instituto Alan Guttmacher, centro de pesquisa de saúde reprodutiva e políticas públicas dos EUA, realizaram-se no Brasil 1,1 milhão de abortos clandestinos em 2005."

Impressionante, não é mesmo? Só que Alan Gutmacher – isto a Folha não informa -- foi presidente da Planned Parenthood (PP). Seu instituto não é senão uma organização de fachada dessa entidade que comanda uma enorme rede de clínicas de aborto. Não é uma pura entidade científica. É parte interessada. Segundo: O médico Bernard Nathanson, um dos líderes do movimento abortista americano na década de 70, diz que a PP "é a organização mais perigosa dos Estados Unidos". É o depoimento de um cúmplice arrependido: com a ajuda dele próprio, as organizações abortistas americanas falsificaram as estatísticas de abortos clandestinos, de menos de cem mil para mais de um milhão por ano, para forçar a legalização. Essa é a "metodologia" em que a Folha se apóia para enfeitar o absurdo com a falsidade. Diga-me em quem um jornal confia, e eu lhe direi se ele próprio é confiável.







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terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Aborto

    


Definições

Abortamento ou interrupção da gravidez é, como o próprio nome indica, a interrupção (espontânea ou provocada) de uma gravidez antes do final do seu desenvolvimento normal, sendo que muitas pessoas o definem como a morte do embrião ou feto. O processo é também chamado aborto, embora em termos científicos esta palavra designe apenas o resultado da ação, isto é: o embrião ou feto expulso do ventre materno. A palavra provém do latim ab-ortus, ou seja, "privação do nascimento"

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto


Interrupção de gestação; pode ser provocado com finalidade de interromper a gravidez ou ser conseqüência de doenças maternas ou fetais (aborto espontâneo).

Fonte: http://www.mulherdeclasse.com.br/Glossario%20da%20sexualidade. Htm


Espécies de abortos

Os seguintes termos são usados para classificar as diversas espécies de aborto:


• Aborto espontâneo, também chamado involuntário ou casual: ocasionado por causas naturais, alheia à vontade humana.

• Aborto provocado, também dito induzido, voluntário ou procurado, ou ainda, interrupção voluntária da gravidez: aborto efetuado deliberadamente. Inclui as seguintes hipóteses:

• Aborto sentimental ou "honoris causa": quando a gravidez é conseqüente de estupro.
• Aborto eugênico, eugenésico ou profilático: motivado por anomalias ou deficiências físicas do nascituro.

• Aborto por motivos econômicos: quando a gestante alega não ter condições econômicas para manter a criança.

• Aborto terapêutico: quando a morte provocada do feto é empregada como meio para preservar a vida ou a saúde da gestante.

• Aborto indireto: quando o aborto é o resultado indireto e secundário, ainda que previsível, mas não desejado, de um procedimento que, em si mesmo, não é abortivo.





Aborto espontâneo

O aborto espontâneo ou desmancho ocorre sem provocação externa e involuntariamente. O feto ou embrião pode já ser inviável ou morrer depois do aborto. Geralmente, embriões ou fetos com más-formações deixam de ter funções vitais antes do fim da gravidez e resultam num abortamento. Como na maioria das sociedades a procriação é classificada como um ato muito positivo a perda de um possível filho pode trazer problemas psicológicos para todos os envolvidos.


Causas


Anormalidades Cromossômicas

As anomalias cromossômicas são as causas mais comuns de abortamento no primeiro trimestre da gestação, geralmente com a morte do ovo antecedendo a sua expulsão. Respondem por cerca de 50% dos abortamentos espontâneos, subclínicos ou clinicamente reconhecidos. As trissomias são observadas em aproximadamente 70% das oportunidades, as monossomias do par sexual em 15 a 25% e as poliplóides em cerca de 5% dos abortamentos motivados por cromossomopatias. As anormalidades autossômicas estruturais, como as delações, os reagrupamentos, as inversões e as translocações, também evoluem, no mais das vezes, para o abortamento.

Etiologia mendeliana, poligênica e multifatorial


Em 30 a 50% das perdas fetais no primeiro trimestre não são demonstradas anormalidades genéticas. A maior parte destes abortamentos estão relacionados às alterações estruturais secundárias às anormalidades poligênicas. As anormalidades estruturais mais freqüentes são as translocações (5% dos abortamentos habituais), inversões, delações e duplicações.


Infecções

Diversas infecções são aceitas atualmente como etiologia do abortamento. Os microorganismos e situações clínicas freqüentemente relacionados ao abortamento espontâneo são: rubéola, varíola, malária, Salmonella typhi, Citomegalovirus, Brucella, Toxoplasma, Mycoplasma hominis, Chlamydia trachomatis e Ureaplasma urealyticum. A infecção transplacentária sem dúvida pode ocorrer com qualquer destes microorganismos e perdas fetais esporádicas podem ser causadas pelos mesmos, embora a comprovação histopatológica seja rara e o tratamento com antibióticos nem sempre seja efetivo.

Alterações Anatômicas

Nesse grupo, os maiores responsáveis por interrupção precoce da gravidez são a incompetência istmocervical, os miomas, as malformações uterinas e as sinéquias uterinas (síndrome de Asherman).


• Doenças Endócrinas
• Insuficiência lútea
• Tireoidopatias
• Diabetes
• Mecanismos Imunológicos
• Drogas, agentes químicos e outros agentes ambientais



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto




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